Máscara: é mais eficaz lavar as mãos e tossir e espirrar para o braço

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) expressou a vários órgãos de comunicação que a utilização de máscara, “constitui não só um gasto desnecessário, como pode criar uma falsa sensação de segurança e, involuntariamente, descurar a adoção de medidas de etiqueta respiratória e de lavagem das mãos”.

O uso de máscara não é recomendado para a maioria das pessoas, pois as evidências de que impedem a propagação da doença são limitadas. A boa etiqueta respiratória e a higienização das mãos têm um impacto maior, tal como recomenda a DGS. Contudo, a corrida às farmácias para comprar estes materiais continua.

A utilização generalizada de máscara não é justificado. Para além dos profissionais de saúde, só é recomendada para quem tem suspeitas ou contraiu a infeção por COVID-19. E apenas para não contaminar outras pessoas.

Máscara: efeitos adversos

Esta corrida às máscaras está também a preocupar a Organização Mundial de Saúde, por causar escassez destes artigos para os técnicos de saúde. Uma preocupação expressa pelo diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa, justificando: “A capacidade de resposta dos países poderá esta a ser comprometida pela grave e crescente interrupção no fornecimento global de equipamentos de proteção individual – causada pelo aumento da procura, acumulação e uso indevido. A escassez está a deixar médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde da linha de frente em perigo, por estarem mal equipados para cuidar de doentes com COVID-19”.

Independentemente daquelas recomendações, todos os tipos de máscaras esgotaram nas farmácias em Portugal.

Segundo o Diário de Notícias, a procura destes dispositivos aumentou mais de 900% durante os primeiros dois meses de 2020 face ao mesmo período do ano passado.

Máscara: tipos e utilização

Comercializam-se em Portugal quatro tipos de máscaras, que têm usos e proteção diferentes: as cirúrgicas e as autofiltrantes (FFP1, FFP2 e FFP3).

Máscara cirúrgica, para gotículas e partículas respiratórias, com proteção baixa

As máscaras cirúrgicas são dispositivos médicos utilizadas no contexto de cuidados de saúde, nomeadamente pelos médicos em cirurgias ou quando há contacto próximo com o doente, como em clínica dentária. Servem para impedir o contágio do doente.

São habitualmente vendidas em caixas de 50 unidades, com um custo inferior a 10 euros (antes da crise do COVID-19).

Máscaras autofiltrantes FFP1, FFP2 e FP3

As máscaras autofiltrantes estão classificadas de acordo com a capacidade filtrante (FFP1 < FFP2 < FFP3). São Equipamentos de Proteção Individual em ambiente de trabalho de alto risco, químico e/ou biológico.

Máscara FFP1
As máscaras FFP1 têm uma proteção baixa, semelhante à máscara cirúrgica. São, contudo, mais resistentes, por serem fabricadas em poliéster.
Máscara tipo FFP2, para fumos e/ou agentes biológicos
As máscaras FFP2 oferecem uma proteção média contra fumos e/ou agentes biológicos. São as recomendadas pela DGS para profissionais de saúde. De material mais resistente, possuem filtros que permitem ao utilizador respirar melhor.
Mascara FFP3, para partículas altamente tóxicas
As máscaras FFP3 são adequadas à proteção de partículas altamente tóxicas. São habitualmente usadas na manipulação de materiais tóxicos, na indústria ou construção.

Uso adequado

As máscaras, seja qual for o tipo, devem ser colocadas de forma correta, tapando o nariz e a boca, e sempre com as mãos lavadas. As mãos devem também ser lavadas após a remoção da máscara, que deve ser feita pelos elásticos, para reduzir o risco de contaminação. Uma vez usada e retirada, a máscara não deve ser reutilizada.

Cuidados eficazes

Conforme já abordámos anteriormente, existem algumas medidas que são mais eficazes para prevenir a infeção por COVID-19 e que devem ser adotadas por todos, tais como:

  • tapar o nariz e a boca ao espirrar ou tossir com um lenço de papel ou o braço, nunca tapar com as mãos
  • deitar o lenço de papel no lixo
  • lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir
  • lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou com uma solução de base alcoólica
  • evitar contacto próximo com doentes com infeções respiratórias

 

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